Autistas são mais inteligentes?
Olá, pessoal! Vocês conhecem a série Atypical, da Netflix? Ela está fazendo muito sucesso e como tem tudo a ver com nossas publicações sobre áreas de interesse, vamos conversar sobre isso!⠀
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Primeiro, vou contextualizar você, pois pode ser que alguém não tenha assistido. Mas, minha recomendação é: assista!⠀
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O personagem principal da história é Sam, de 18 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista. Ele é obcecado pela Antártica, entende muito de pinguins e está em busca de sua própria independência, como ter uma namorada e entrar na faculdade.⠀
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Fica claro durante toda a série que a área de interesse de Sam é a ciência, especificamente a Antártida. Ele sabe muitas coisas, está sempre em busca de novas informações e fala com muita emoção desse assunto.⠀
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Antigamente, existiam dois diagnósticos diferentes: a “Síndrome de Asperger” e o “Autismo”. Hoje, os dois fazem parte do que chamamos de “Transtornos do Espectro Autista” (TEA). Na verdade, isso significa que o autismo tem todo um espectro de apresentação: do mais leve, ao mais grave. Enquanto no autismo mais grave a criança geralmente apresenta importante comprometimento cognitivo, no autismo mais leve (ou “de alto funcionamento” ou “Asperger”), a criança apresenta os comprometimentos sociais e emocionais clássicos do autismo, mas um QI normal a elevado – e, geralmente, com o que chamamos de Hiperfoco, que é o caso de Sam.⠀
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Sabe quem mais se enquadra neste caso? A Greta Thunberg, cujo hiperfoco é sobre o meio ambiente. ⠀
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Resumindo: autistas podem ser mais ou menos inteligentes que as outras crianças; tudo depende do grau do transtorno. E, quando temos um autista superdotado, nós chamamos isso de Dupla Excepcionalidade.⠀
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Mais para frente, podemos conversar um pouquinho mais sobre isso – e, em especial, sobre os Savants!⠀
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Um grande abraço,⠀⠀
Dr. David Nordon⠀⠀⠀⠀
CRM-SP 149764
TEOT 15305
TEPOP 792⠀⠀⠀⠀